sexta-feira, 30 de junho de 2017

Foto: Aline Barboza 

As mãos que brincam...

Após uma experiência proporcionada pela FACED-BA, venho a pensar e repensar sobre uma população existencial, mas que vive à margem das políticas públicas, da valorização, do respeito, da atenção, do amor, da companhia, e de tantas outras coisas...
O país está envelhecendo e não existe uma atenção para estes, que tanto já contribuiu para a formação deste país, de sue familiares, seus amigos, enfim de tantas coisas.
Os idosos estão sendo sendo "colocados" por motivos diversos em abrigos e lares de acolhimentos, sei que cabe julgar por qual viés couber esta inserção nestes espaços, embora perceba que nos seus depoimentos, conversas, exista um questionamento apenas: "PORQUE?"
E deixo para reflexão a fala de uma dessa idosas: " Eu não estou em um abrigo, eu estou em um asilo. Porque se eu estou em um local privada da minha vida, de minha família, de meus amigos, da sociedade eu estou exilada e não abrigada".
Para finalizar, deixo um trecho do poema Canção do Exílio de Gonçalves Dias que nos diz:
"Não pemita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá,
Sem que disfrute os primores,
Que não encontro por cá,
Sem q'uinda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá".

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